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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fisgando peixe cachorro

Conforme prometi na postagem anterior, segue o vídeo do peixe cachorro que fisguei.

Fisgando peixe cachorro.

O mesmo mediu pouco mais de 70cm, pesou 3,5kg e foi capturado com um pequeno bagre de isca. Apesar de não ser um peixe muito visado comercialmente, o peixe cachorro é muito esportivo. Este peixe briga bastante e proporciona lindos saltos como o dourado, além de ter ótima aceitação para iscas artificiais. Pena que no vídeo só capturamos o finalzinho da briga, quando o peixe já estava bem cansado. Como se pode ver, estamos começando agora e por isso temos pouco material e pouca estrutura. A cada pescaria tentaremos melhorar nossas técnicas de pesca e filmagem para conseguirmos registrar os momentos de emoção com maior qualidade.

Conheça mais sobre o peixe cachorro, ou cachorra como alguns preferem:

peixe cachorro

Nome popular:
Cachorra, Peixe-cachorro, Pirandirá, Paraya.

Nome científico:
Hydrolycus

Família:
Cynodontidae

Distribuição geográfica:
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins. Existem quatro espécies de Hydrolycus descritas:

- H. scomberoides ocorre no rio Amazonas e tributários acima da boca do rio Tapajós;

- H. wallacei ocorre no rio Negro e na parte superior da bacia do rio Orenoco;

- H. armatus e H. tatauaia ocorrem na bacia amazônica, bacias dos rios Tocantins e Capim, rio Essequibo (Guiana) e bacia do rio Orenoco.

Ecologia:
Peixe de meia água, ocorre em canais e praias de rios, lagos e na mata inundada. Espécie piscívora que ataca presas relativamente grandes, às vezes atingindo cerca de 40-50% do comprimento total do predador. Atinge a primeira maturação com cerca de 27cm de comprimento e a reprodução ocorre de novembro a abril. Realiza migração reprodutiva a grandes distâncias rio acima. Não é importante comercialmente.

Equipamentos recomendados:
O equipamento empregado é do tipo médio e médio/pesado; linhas de 14, 17, 20 e 25 lb.; e anzóis de n° 4/0 a 6/0. É recomendável o uso de empates (encastor) de aço de pelo menos 20cm, pois esse peixe possui dentes muito afiados.

Iscas:
Pode ser capturado com peixes inteiros ou em pedaços (lambaris, tuviras, curimbatás, pequenos bagres, sardinhas, etc.) e com iscas artificiais, como plugs de meia água, poppers e hélices.


Dicas:
Costuma saltar fora d'água quando é fisgado, mas tende a se cansar cocachorra_facao1m facilidade. O pescador deve ter cuidado ao soltar esse peixe, por causa dos dentes afiados. Não tem o hábito de procurar enroscos, o que facilita a captura.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Catfish albino gigante é pescado em Barcelona

catf Não é história de pescador! Tem até foto para comprovar.

Um catfish albino com 2,44 metros e 88 kg rendeu a um pescador inglês um lugar no livro dos recordes. O peixe, capturado por Chris Grimmer de Sheffield (Inglaterra), é um dos maiores da espécie capturado à linha, segundo o jornal The Telegraph. Chris, que passou uma semana de pesca no rio Ebro em Barcelona com três amigos, ficou cerca de meia hora tentando atrair o peixe com sua isca. O peixe foi devolvido à água em segurança, depois de devidamente pesado.

De acordo com o mesmo jornal, o maior Catfish já capturado pesou 293 kg e foi fisgado na Tailândia em 2005.

fonte:http://pescamadora.com.br/blog/?p=4141

quinta-feira, 14 de julho de 2011

'Peixe-chinelão' é nova espécie de MT catalogada cientificamente

Reconhecimento oficial de que se tratava de nova variedade tardou 35 anos.
Peixe tem cerca de 40 cm; nome popular se deve à sua forma achatada.

peixe1 Uma nova espécie de peixe encontrada no Rio Aripuanã, em Mato Grosso, foi descrita cientificamente por pesquisadores brasileiros. Denominado Trachycorystes menezesi, a espécie é popularmente conhecida por "peixe-chinelão" devido à sua aparência achatada.

O peixe-chinelão foi encontrado em uma área próxima ao município de Aripuanã pelo pesquisador Heraldo Britski, professor aposentado da Universidade de São Paulo, em 1976, durante expedição feita à região, na época considerada inóspita.

Segundo Britsky, o animal só foi descrito em 2011, com artigo publicado na revista científica "Neotropical Ichthyology", devido à "falta de tempo". O nome "menezesi" foi uma homenagem ao explorador Naércio Menezes, um dos condutores da expedição em 1976.

“Nós temos vários critérios a cumprir quando encontramos uma espécie nova. Contei com a ajuda do pesquisador Alberto Akama, que foi mais fundo na análise do gênero Trachycoystes, fazendo inclusive sua tese de doutorado sobre o assunto”, afirmou.

Características

mapario Com aproximadamente 40 centímetros de comprimento e de cor alaranjada, o peixe-chinelão é uma espécie endêmica (vive apenas em uma região geográfica). Ele pode ser encontrado nas águas do Rio Aripuanã, próximo à formação das cachoeiras de Dardanelos e Andorinhas.

“Na época existia um povoado naquela região. Nós subíamos de barco pelo Rio Madeira para depois entrar no afluente do Aripuanã. Foram descritas várias espécies endêmicas naquela área e o Trachycorystes menezesi se soma a elas”, diz o pesquisador.

Segundo o pesquisador, com o avanço das cidades sobre a floresta e a construção de usinas hidrelétricas na região, algumas espécies que sequer foram descritas pelo meio científico podem ter desaparecido.

De acordo com Britski, o peixe-chinelão pode não ter seguido o mesmo destino, mas sua população poderia ter sido reduzida. “A destruição da mata pode levar à extinção daquilo que não foi revelado. O problema é conseguir conservar e impedir que a destruição represente a extinção de outras espécies”, afirma Britski.

Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/peixe-chinelao-e-nova-especie-de-mt-catalogada-cientificamente.html

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Peixe elétrico (Poraquê) matando um jacaré adulto

Eu sempre ouvi falar que exisitia um peixe capaz de realizar grandes descargas elétricas, já vi alguns pescadores profissionais pescarem este peixe e alertarem para seu perigo, mas só me dei conta mesmo da real capacidade deste peixe ao ver este vídeo. Este vídeo é incrível, um rapaz pescou um poraquê pequeno e ao tentar tirá-lo da água viu que um jacaré adulto se interessou pela isca e ficou observando o que acontecia. Não deu outra, o jacaré inocente mordeu o peixe e foi eletrocutado até sua morte. Muitas pessoas nos comentários do vídeo acreditam que o rapaz passou energia elétrica pela linha e não foi o peixe que realizou a descarga, mas eu dei uma pesquisada sobre o poraquê e realmente este peixe pode realizar descargas altíssimas que podem matar até um homem adulto. Veja o vídeo:

 

Conheça mais sobre o poraquê:

     Poraquê (Electrophorus electricus) é espécie de peixe actinopterígio, gimnotiforme, que pode chegar a três metros de comprimento, e a cerca de trinta quilogramas, sendo uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampère até cerca de 1.500 volts a cerca de 3 ampères. "Poraquê" vem da língua indígena tupi, e significa "o que faz dormir" ou "o que entorpece", dado às descargas elétricas que produz. Também chamado de enguia, enguia elétrica, muçum-de-orelha, pixundé, pixundu, pixunxu, ou, simplesmente, peixe-elétrico, embora não seja o único "peixe-elétrico" existente. Típico da Amazônia (rios Amazonas e Orinoco), bem como dos rios do Mato Grosso, também encontra-se em quase toda América do Sul.

     Apresenta coloração negra tendente ao chocolate-escuro, salpicada de pequenas manchas amarelas, vermelhas ou branco-sujo, corpo alongado, cilíndrico, e provido apenas de nadadeira anal, que percorre grande extensão do abdome. Há exemplares em que a parte abdominal anterior à nadadeira é vermelha e seus músculos caudais geram descargas elétricas como arma de defesa e também para aturdir os peixes dos quais se alimenta. Necessita vir periodicamente à superfície (a cada oito minutos, em média), para "engolir ar" (respirar).

Embora pareça uma enguia, o peixe-elétrico poraquê é um peixe aparentado com vairão, a carpa e o bagre. Ao contrário destes, porém, ele captura suas presas utilizando descargas elétricas. As descargas elétricas ("choques") podem chegar à tensão elétrica de 1.500 volts, com uma corrente elétrica de até 3 ampères. Isso não significa que haja simultaneidade dos dois valores máximos. Além disso, o valor da corrente é determinado não apenas pela tensão (os volts) "aplicados", mas também pela resistência elétrica do receptor (presa aquática a capturar ou a afastar por ataque, ser humano em encontro eventual, fortuito com o Electrophorus etc.).peixe-eletrico

O poraquê é capaz de produzir descargas elétricas de magnitude (em tensão) variada, tensão a depender apenas do animal (conforme o tamanho) - arma que usa para se defender e caçar pequenos peixes, bem como para se defender de eventuais ameaças, predatórias ou não.

De certa maneira, o poraquê comporta-se como uma bateria elétrica. Seu pólo negativo está localizado na parte da frente e o pólo positivo na parte de trás do corpo do animal. O choque é mais forte quando ambos os pólos tocam a vítima ao mesmo tempo.

O poraquê não é, porém, o único animal com essa propriedade. Há também a arraia-elétrica (ou treme-treme), encontrada nos mares tropicais, e no rio Nilo existe uma espécie de bagre que também produz descargas elétricas. (texto retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Poraquê)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dourado, o rei dos rios!!

Todo mundo sonha em pescar um douradão, mas pegar este peixe é extramamente difícil devido ao seu porte e sua força. Durante anos tentei pegar um e já perdi muitas brigas, mas aos poucos depois de muitas derrotas consegui vencer um bichão de medida e gostaria de compartilhar com vocês algumas dicas de como pegar um dourado. Vamos primeiro as características do peixe:

dourado Considerado o "rei dos rios", o dourado pertence a uma família que tem o corpo lateralmente deprimido e o maxilar inferior proeminente. O tempo médio de vida é de 15 anos e seu porte varia de acordo com seu habitat; são encontrados exemplares de 70 a 75 cm e peso de 6 a 7 kg na Bacia do Paraguai, no Pantanal. Na Bacia do Prata e Bacia do São Francisco, alguns raros exemplares podem atingir os 20 kg. A espécie apresenta o chamado dimorfismo sexual, com as fêmeas sendo sempre maiores que os machos, podendo atingir mais de um metro de comprimento. O dourado macho tem espinhos na nadadeira anal, que não aparecem na fêmea.
Conforme vai ficando adulto, sua coloração se torna amarelo-dourado, possuindo reflexos avermelhados com uma mancha na cauda e estrias escuras nas escamas; na parte inferior, a coloração clareia gradativamente, com cauda e barbatanas possuindo coloração avermelhada. Cada escama apresenta um pequeno filete negro no meio, formando riscas longitudinais dessa cor desde a cabeça até a cauda e do dorso até abaixo da linha lateral. (Parágrafo retirado de : http://revistapescaecompanhia.uol.com.br/peixes-do-brasil/agua-doce.aspx?c=246).

Onde encontrar: Os dourados geralmente gostam de lugares com águas limpas e correntezas fortes, eu sem dúvidas procuraria um em grandes corredeiras onde tivesse abundancia de pequenos peixes como lambaris. Esse peixe geralmente é encontrado nas Bacias do Prata (S. maxillosus) e do São Francisco (S. brasiliensis).

Que iscas utilizar: O dourado é um peixe bastante esportivo e tem grande aceitação com iscas artificiais, dentre estas as que apresentam melhores resultados são plugs de meia água ou colheres. Dentre as iscas artificiais eu aconselho a utilizar iscas brancas, ou seja, peixes de cor prateada como lambaris, tauás, sardinhas, dentre outros. Tuviras e até pequenos bagres sem ferrão podem dar bons resultados também na falta de outras iscas.

Tamanho permitido: 65cm.

Como fisgar: O dourado é um peixe que briga muito, daí o seu sucesso. Quando o dourado levar a isca é interessante soltar a linha e deixar ele correr bastante, para depois dar uma fisgada bem forte, mas forte mesmo. A boca do dourado é muito espessa e é difícil furá-la com o anzol, por isso o pescador não pode nunca deixar a linha afrouxar pois o dourado pode escapar. É interessante também dar várias fisgadas para certificar que o peixe esta bem preso e não bobear quando o dourado pular. Geralmente você fica de boca aberta quando o dourado pula e é nessa hora que se perde o bicho. Quando o dourado pula, a linha dá uma afrouxada e se o peixe não estiver bem fisgado o anzol sai da boca dele, portanto quando o dourado pular puxe a linha rapidamente para mantê-la esticada, do contrário você perderá o bichano.

Utilizando estas dicas consegui fisgar o bichão que aparece no topo desta página que me rendeu uma ótima briga com direito a muitos saltos, veja as fotos:

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Mas como a vida nem sempre é de vitórias veja um amigo que filmei perdendo um douradão, pelo menos ficou registrado o salto do bichano e ele tem provas para contar que realmente perdeu um dourado rsrsrsrs, veja o vídeo:

Espero que com estas dicas agora vocês consigam fisgar um belo dourado, não se esqueçam de comentar aqui suas histórias e de me mandarem os resultados.