Eu sempre ouvi falar que exisitia um peixe capaz de realizar grandes descargas elétricas, já vi alguns pescadores profissionais pescarem este peixe e alertarem para seu perigo, mas só me dei conta mesmo da real capacidade deste peixe ao ver este vídeo. Este vídeo é incrível, um rapaz pescou um poraquê pequeno e ao tentar tirá-lo da água viu que um jacaré adulto se interessou pela isca e ficou observando o que acontecia. Não deu outra, o jacaré inocente mordeu o peixe e foi eletrocutado até sua morte. Muitas pessoas nos comentários do vídeo acreditam que o rapaz passou energia elétrica pela linha e não foi o peixe que realizou a descarga, mas eu dei uma pesquisada sobre o poraquê e realmente este peixe pode realizar descargas altíssimas que podem matar até um homem adulto. Veja o vídeo:
Conheça mais sobre o poraquê:
Poraquê (Electrophorus electricus) é espécie de peixe actinopterígio, gimnotiforme, que pode chegar a três metros de comprimento, e a cerca de trinta quilogramas, sendo uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampère até cerca de 1.500 volts a cerca de 3 ampères. "Poraquê" vem da língua indígena tupi, e significa "o que faz dormir" ou "o que entorpece", dado às descargas elétricas que produz. Também chamado de enguia, enguia elétrica, muçum-de-orelha, pixundé, pixundu, pixunxu, ou, simplesmente, peixe-elétrico, embora não seja o único "peixe-elétrico" existente. Típico da Amazônia (rios Amazonas e Orinoco), bem como dos rios do Mato Grosso, também encontra-se em quase toda América do Sul.
Apresenta coloração negra tendente ao chocolate-escuro, salpicada de pequenas manchas amarelas, vermelhas ou branco-sujo, corpo alongado, cilíndrico, e provido apenas de nadadeira anal, que percorre grande extensão do abdome. Há exemplares em que a parte abdominal anterior à nadadeira é vermelha e seus músculos caudais geram descargas elétricas como arma de defesa e também para aturdir os peixes dos quais se alimenta. Necessita vir periodicamente à superfície (a cada oito minutos, em média), para "engolir ar" (respirar).
Embora pareça uma enguia, o peixe-elétrico poraquê é um peixe aparentado com vairão, a carpa e o bagre. Ao contrário destes, porém, ele captura suas presas utilizando descargas elétricas. As descargas elétricas ("choques") podem chegar à tensão elétrica de 1.500 volts, com uma corrente elétrica de até 3 ampères. Isso não significa que haja simultaneidade dos dois valores máximos. Além disso, o valor da corrente é determinado não apenas pela tensão (os volts) "aplicados", mas também pela resistência elétrica do receptor (presa aquática a capturar ou a afastar por ataque, ser humano em encontro eventual, fortuito com o Electrophorus etc.).
O poraquê é capaz de produzir descargas elétricas de magnitude (em tensão) variada, tensão a depender apenas do animal (conforme o tamanho) - arma que usa para se defender e caçar pequenos peixes, bem como para se defender de eventuais ameaças, predatórias ou não.
De certa maneira, o poraquê comporta-se como uma bateria elétrica. Seu pólo negativo está localizado na parte da frente e o pólo positivo na parte de trás do corpo do animal. O choque é mais forte quando ambos os pólos tocam a vítima ao mesmo tempo.
O poraquê não é, porém, o único animal com essa propriedade. Há também a arraia-elétrica (ou treme-treme), encontrada nos mares tropicais, e no rio Nilo existe uma espécie de bagre que também produz descargas elétricas. (texto retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Poraquê)
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